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Como saber se meu filho tem Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)?

Atualizado: 9 de dez. de 2019

Há muito tempo que crianças e adultos apresentam sintomas de TDAH, mas infelizmente o diagnóstico e o tratamento somente começaram a ser levados a sério nos últimos anos.

O comportamento hiperativo, a falta de atenção, a inquietude, a impulsividade e o fato de não terminar as tarefas eram tidos como “crianças de comportamento difícil ou endiabrados” e sempre comparados com as histórias do pai, tio ou outro parente próximo que, na infância, tinham apresentado comportamento semelhante. A pouca importância dada a esse comportamento era pelo fato de que, geralmente, com o tempo, essas pessoas melhoravam.


A dificuldade em aprender na escola, em ficar quieto, copiar a lição e concluir as tarefas tinha mais importância para as professoras do que para os pais e eram elas que, frequentemente, pediam aos pais que levassem a criança a um especialista. A indicação de um neurologista se dava porque, com frequência, médicos não especialistas, também não valorizavam os sintomas e, muitas vezes, atribuíam tal comportamento a falta de disciplina.


A dificuldade em caracterizar a TDAH e o não reconhecimento da doença levavam essas crianças a uma vida com frustrações escolares, poucos amigos, relação social difícil, pouca participação em brincadeiras coletivas, progressivo isolamento social com consequências psicológicas graves, incluindo, até mesmo, o uso de drogas na adolescência. É frustrante saber que, até hoje, mesmo pessoas com conhecimento na área se recusam a admitir que o TDAH é um distúrbio patológico do desenvolvimento neuropsicomotor que precisa ser tratado.


Hoje sabemos que Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, com causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Necessita de tratamento medicamentoso, psicológico comportamental, é beneficiado pela prática esportiva e, principalmente, pelo hipismo.

Pessoas com TDAH devem ser protegidas pela lei quanto a receber tratamento diferenciado na escola, como já acontece nos Estados Unidos.


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