O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) é uma disfunção neurobiológica que compreende uma grande combinação de sintomas. Atualmente temos recursos psicopedagógicos e médicos para diagnóstico e para que pessoas com TDAH tenham uma vida mais funcional e satisfatória.
O TDAH/DDA tem causas genéticas, ambientais e biológicas e, geralmente, se manifesta na infância. Sua principal característica é a desatenção, a impulsividade e a inquietude motora ou hiperatividade. Quase sempre os sintomas são percebidos quando a criança vai à escola, onde encontra em um novo ambiente de interação, raciocínio e disciplina tornando-os mais evidentes. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, essa disfunção é mais comum no sexo masculino, sendo encontrada em 8% da população infantil e em 2,5% dos adultos
Quando devemos suspeitar de TDAH/DDA?
Devemos suspeitar de TDAH/DDA quando houver desatenção caracterizada por:
Pouca concentração nas atividades comparado a pessoas de mesma idade;
Distração fácil por estímulos externos;
Erros frequentes no que está fazendo por desatenção;
Evitar atividades que exijam esforço mental;Esquecimento frequente do que ia falar;
Dificuldade em se organizar e planejar;
Perda de coisas importantes para o dia a dia;
Parecer não ouvir quando chamado;
Demonstração de desinteresse no diálogo.
Também devemos susupeitar em caso de hiperatividade e impulsividade caracterizada por:
Movimentação de mãos e pés;
Fala excessiva (verborragia);
Pressa em se comunicar, não esperando a conclusão da fala ou pensamento do outro;
Inquietude em ambientes calmos;
Mudança constante de posição e incapacidade de permanecer sentado;
Dificuldade em “esperar sua vez” ou seguir regras;
Tentativa de assumir o controle das atividades de outras pessoas.
Quando uma criança apresenta mais de seis desses sintomas ou, o adulto, cinco, pelo período de mais de seis meses temos o diagnóstico de TDAH/DDA. Uma das características marcantes das pessoas com essa patologia é que, apesar da dificuldade que geralmente apresentam no aprendizado e no relacionamento interpessoal, na maioria das vezes, elas têm inteligência normal, confirmada quando se tem o controle dos sintomas. Alguns deles, mesmo com os sintomas de hiperatividade e desatenção, se destacam pela alta capacidade de aprendizado.
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