A escola especial sempre foi um bom lugar para atender as necessidades de uma criança com Síndrome de Down. Ela tem um curriculum individualizado, metas estabelecidas no curto, médio e longo prazo e frequentes avaliações para readequação do processo pedagógico se as metas não forem atingidas.
Outro fator que pesa para a indicação de uma boa escola especial é por terem salas com menor número de alunos e corpo técnico especializado e experiente para acompanhar essas crianças, facilitando o controle de suas frequentes intercorrências, como o hipotireoidismo, o ganho de peso, o pouco desenvolvimento dos ossos da base do crânio e, quando necessário, o atendimento fisioterápico. Considero importante que, além desses fatores, estar entre seus iguais, leva o aluno a se sentir mais seguro e tranquilo naquele ambiente.
No Brasil, diferente de outros países de onde importamos a ideia da inclusão total, nossas escolas especiais são diurnas, às vezes em meio período, permitindo que o aluno faça naturalmente seu relacionamento com a família e outras crianças no ambiente fora da escola.
Devido ao programa de inclusão do governo algumas escolas regulares brasileiras (não especiais) já têm professores especializados, mas lhes falta ainda o curriculum individualizado e o suporte de saúde.
Em resumo penso que a escola especial ainda tem um papel relevante na educação das crianças com Síndrome de Down e os pais devem avaliar, individualmente, dentre os recursos das escolas de sua região, qual é melhor para o seu filho.
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